Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2013

Celinha

Eu amo você para sempre  e assim como uma criança  ingênua você me afaga imagem dos seus heróis mas eu não sou herói nem vilão é verdade então vamos passear na cidade (e afagam  mesmo depois que elas descobrem que os heróis talvez não existam)

os movimentos de junho

Pensar nos movimentos de junho é pensar que existe uma de uma grave crise de representatividade política e institucional.  Mas por quê? Penso que não há “uma” razão, mas várias. E um dos elementos constitutivos da crise de representatividade a hegemonia mundial do capital financeiro, pois os governos hoje estão reféns e completamente engessados do ponto de vista orçamentário pela lógica da sustenta bilidade da divida pública e pelo capital financeiro.  Alguém afirmou que vivemos um tipo de fascismo societário onde o povo decide uma coisa e esse grande poder do capital tem que enquadrar para outra coisa. O modelo ocidental-liberal da democracia representativa está cada vez mais distorcido e chega num momento de esgotamento pelo peso que o poder econômico exerce no processo eleitoral. O financiamento privado das campanhas gera um distanciamento entre a sociedade, o cidadão e o seu representante que se vincula ais interesses de seu financiador.

alienação crônica.

Outra coisa para se pensar é essa necessidade artificial (quase obrigatoriedade) que se nos impõe o senso comum de que temos de ser felizes o tempo todo.  A felicidade individual é uma impossibilidade absoluta, salvo no quadrante da alienação crônica .  Quanto mais felicidade individual cada um busca, mais torna-se distante o aperfeiçoamento de uma nação e, se quisermos ir mais longe, de uma civilização.  O desejo de felicidade individual exacerbada que se vê hoje estaria ligado o declínio do  American  way of live ?

uma história de horror

É comum ouvirmos que o século XX e este século XXI são uma época terrível.  Mas tendo os "feitos humanos" como parâmetro o século XX não foi a época mais sangrenta. Por que? Bem, admite-se que as guerras fizerem 100 milhões de mortos. Vamos acrescentar outros 10 milhões nos gulags Russos e mais 20 milhões nos campos chineses... Chegamos a 130 a 140 milhões de mortos. Terrível, não? Mas só no século XVI espanhóis e por tugueses conseguiram, sem Câmara de gás, nem bombas, fazer desaparecer 150 milhões de índios na America-latina (não se pode esquecer o apoio e as bençãos da Igreja católica). E holandeses, alemães, ingleses e americanos, inspirados pelos irmãos ibéricos, massacraram mais 50 milhões. Ou seja,  200 milhões de mortos e não há um mísero museu desse holocausto.  Não vou contar agora os milhões de negros mortos pelo mercado de escravos e depois pelo colonialismo genocida, mas podemos afirmar que e ssa é a História do capitalismo, uma história

Repare bem

O SINPRO realizou uma sessão fechada do documentário REPARE BEM no cine TOPÁZIO aqui em Campinas, tudo em comemoração ao DIA DOS PROFESSORES.  Estávamos lá, Celinha e eu. Não costumo sair a noite durante a semana, mas a decisão valeu muito a pena... REPARE BEM foi premiado três vezes no  Festival de Gramado 2013 , incluindo melhor filme estrangeiro, o documentário  “Repare Bem”  é dirigido pela cineasta e atriz portuguesa  Maria de Medeiros , e tem produção da brasileira  Ana Petta (foto) , com apoio da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, dentro do projeto Marcas da Memória.   REPARE BEM mostra a jornada de sobrevivência de Denise Crispim e sua filha, Eduarda Ditta Crispim Leite, respectivamente companheira e a filha do militante da luta armada Eduardo Leite, o “Bacuri”, como ficou conhecido, foi morto aos 25 anos, em 1970, após 109 dias longos de bárbara tortura em vários locais. Além disso, a trama acompanha torturas infringidas a Denise no mesmo período. O

ICMS e ISS fora da base de calculo do PIS e da COFINS

Ainda sem decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual dará contornos finais ao tema, um juiz paulista decidiu que o ICMS e o ISS não podem ser incluídos na base de cálculo do PIS e da Cofins. Penso que seja essa a tendência do próprio STF, pois não é a primeira decisão nesse sentido. Naturalmente a Fazenda Nacional pensa diferente, mas para o juiz Luiz Renato Pacheco Chaves de Oliveira, da 1ª Vara Federal de Osasco , "A lógica adotada no julgado [no STF] é exatamente a mesma espelhada na inicial do presente mandamus, ou seja, tanto o ICMS quanto o ISS não integram o faturamento da impetrante, mas, sim, fazem parte das arrecadações estadual e municipal, respectivamente. Nessa medida não podem ser incluídos na base de cálculo das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins" , bom para os contribuintes que devem ficar atentos e orientar seus advogados e contadores e auditar o possível crédito a ser garimpado legitimamente administrativa ou judicialmente. A