Fiz o que pude
(e o que não pude)
fiz como aprendi
ou aprendi fazendo?
fiz certo?
fiz errado?
não sei mais
valeu a pena?
Pois desfiz e refiz tantas vezes
os planos,
os sonhos
as contas
que as vezes, nem sei,
se vivi ou sonhei?
se doeu ou não?
Mas sigo escrevendo
refém de mundos dimensionais
somando letras, palavras
apenas para mandar para longe
a razão
e viver intensamente o acaso.
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